quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A tristeza que dá nos funcionários de uma organização ao ver talentos inteligentes e éticos indo embora

por Eduardo Carmello



Todo mundo sabe a razão da evasão, mas os líderes e o RH pouco comentam ou fazem algo a respeito.

1. O talento tem enorme dificuldade em contribuir, pois o líder próximo ou a cultura embarreram a inteligência e o desempenho superior, que a própria organização exige dos funcionários;


2. O talento não aguenta mais ver coisas erradas, que ele mesmo sinaliza, mas o líder ou a cultura ignoram, jogam para debaixo do tapete;

3. É muito enfadonho para talentos inteligentes e éticos ver o líder ou a cultura permitir a falta de ética ou de incompetência de um número considerado de funcionários e demais líderes da Organização. Gente que desempenha abaixo do esperado sendo protegida por questões políticas ou de interesse pessoal;

4. O Talento inteligente e ético preza muito pela dignidade e reputação. Quando percebe que os relacionamentos dentro da Organização têm segundas intenções, que não são transparentes ou que burlam os princípios e as regras para produzir resultados a qualquer custo, o talento prefere se retirar, mesmo com um bom salário. Pois se for complacente com essa forma desregrada de atuar,  de ganhos a curto prazo, sua carreira será maculada no médio e longo prazo;

5. Ótimos talentos também são demitidos. Várias e várias vezes. Culturas medianas não lidam bem com inteligência e com meritocracia. É só o Talento dar um feedback mais honesto e assertivo para o líder/cultura mediana, que ela se ofende, o vê como inimigo. Fere o seu ego, que imediatamente interpreta o Talento ético e inteligente como inimigo. O líder ou cultura mediana não sabe fazer outra coisa senão revidar ou demitir aquele que descobre suas falhas ou aquele que não se submete à sua mediocridade, ao seu ego inflamado.

6. Talentos inteligentes e éticos querem poder trabalhar com intensidade, colaboração, inovação e sentimento de propósito. Não trocam a inteligência das análises e ações estratégicas por acordos de trabalho onde se entrega menos do que pode e recebe mais do que merece. Não desrespeita princípios e regras de convivência a favor do caixa a curto prazo. Ele já constatou que é muito difícil mudar um líder ou uma cultura que quer viver de status quo, que não quer evoluir e progredir de forma ética e justa. Então, de forma elegante, ele simplesmente se retira.

Eduardo Carmello - Diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, consultor organizacional e conferencista entre os 5 mais reconhecidos do país, segundo o Top of Mind de RH. Autor dos livros Gestão da Singularidade: alta performance para equipes e líderes diferenciados, Resiliência: a transformação como ferramenta para construir empresas de valor e Supere: a arte de lidar com as adversidades (todos pela Editora Gente).

www.entheusiasmos.com.br / eduardo@entheusiasmos.com.br

3 comentários:

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